Música, literatura, poesia, idéias, arte, batera, percussão e porrada, se precisar!

"Como sabe que sou louca?", indagou Alice.
"Deve ser", disse o gato,
"ou não teria vindo aqui".
(Alice no País das Maravilhas)


sexta-feira, 3 de agosto de 2007

A nossa vez: Yan Kaô e a Construção - Ao Vivo em Santos!!


Capa para ilustrar nossa apresentação em Santos - litoral de São Paulo.

A Contracapa!

Download only tracks: click here

Capas e Ilustrações (a pedido da Neide!) Covers and Ilustrations: Clique aqui!

Show Realizado em Santos em 15/07/2007

Músicas:

1.Intro (Pianola/Sinhô)

2.Os Trovões Subterrâneos (Yan Kaô)

3.Hilário de Cachimbo Novo (Yan Kaô)

4.Descanso (Yan Kaô)

5.Medo da Verdade (Yan Kaô)

Personnell:

Yan Kaô: Vocals, Acoustic Guitar, Drums, Percussion;

Américo Freiria: Guitars;

Zigão: Bass Guitar;

Tato Carvalho: Keyboards;

Roberto Lerner: Drums;



Yan Kaô, com o violão, no momento final de Medo da Verdade

Até agora não sei se aconteceu realmente, ainda estou turvo pela emoção forte... foi no domingo, 15 de julho de 2007, seis horas da tarde, um frio de rachar os ossos, o ar quebradiço tornava tudo meio estranho à visão, uma gripe dos diabos preocupava a mim e aos outros parceiros: a voz poderia não sair direito. A saída foi apelar para a infalível teoria de John Lennon - quando questionado se ele não se preocupava em desafinar quando cantasse uma música estranha à tonalidade de sua voz: “na dúvida, grite!”, foi a genial resposta. Talvez eu até gritasse muito. O povo ia gostar? Não sabia... “sou um percussionista, sou um cara dos tambores...” “Não vou me preocupar com isso...” pensava.

Zigão, o homem-groove!!


Sempre achei que as pessoas estranhariam um baterista/percussionista cantando o tempo todo escondido atrás de seu instrumento, durante mais de uma hora, deve ser estranho ver um show assim...

Roberto Lerner, definitivamente, um dos maiores bateras do Brasil!!

Por isso chamei prá me acompanhar o super-batera Roberto Lerner e confesso que na verdade está ficando difícil até prá mim mesmo acompanhá-lo, quando fazemos a cena de duas bateras numa música que não está aqui, a "Suor e Sangue". Estou tendo de suar a camisa!!! O cara é um dos melhores do Brasil e se o próprio Phil Collins, Lobão e outros bateristas assumiram a frente, correndo o risco de "enferrujarem", porque não eu, que perto dessa gente sou apenas um amante ardoroso dos ritmos? Toco violão prá não ficar com as mãos soltas e meu jeito de cantar é étnico, primitivo, panfletário, daí tantas dúvidas sobre ser ou não ser um baterista... para o baixo, veio o Zigão, esse monstro dos sons graves. É baixista do Padre Marcelo, pode? Deixa o padre saber que ele está tocando com um macumbeiro!!

Américo Freiria é um grande guitarrista. Fui seu companheiro numa banda lá dos anos 80, chamada Heus. No momento oportuno colocarei alguma coisa dela aqui. Américo é o guitarrista mais melódico e sensível, em termos de beleza sonora que já conheci. Seus riffs e solos parecem voar por sobre a banda. Econômico nas notas, é um estudioso incomum dos timbres e frequências. O chamei por sua dedicação à limpeza da estrutura no arranjo das composições.

Américo Freiria: Guitarra e bom gosto.


Apesar de estar gripado e com sinusite (um antigo mal que me derruba o humor... dá prá sentir um forte sotaque narigudo na voz), fomos lá, conferir o convite de um conhecido do Tato Carvalho, o tecladista (na verdade multinstrumentista, antigo parceiro de minha velha banda, o Jardim Elétrico, onde foi baixista, percussionista, vocalista, etc... sim, também colocarei alguma coisa dela aqui para dá um lôudi!!), para um festival de galpão, onde várias bandas se apresentariam. Aparelhagem de primeira, luz legal, público de verdade, bastante gente, curtindo muito nosso som, participando ativamente da coisa toda.

Evangélicos em oração? Não!! O povão curtindo Yan Kaô e a Construção!!


Mas embora os técnicos fossem amadores (não sabiam passar o som) fiquei surpreso com o fato das 4 gravações do pocket show ainda terem ficado audíveis... há problemas nelas, claro, o teclado muito alto, a percussão completamente sumida lá no fundo. Houve um momento em que cortaram misteriosamente o microfone, em Medo da Verdade (será por causa da letra?) , mas mesmo assim, resolvi dar a cara à tapa e colocar aqui pro pessoal “dá um lôudi” e me contar o que acham do trabalho...

Tato Carvalho, grande coração, grandes teclados, grande irmão de longa data!!

Tudo aqui é na raça, minha gente e prá nós a apresentação foi ótima. Só não deu prá ir na praia, infelizmente... Fiz até capinha de cd e ilustrações dessa versão da Construção que me acompanhou, grandes músicos!! Obrigado a todos vocês, por terem paciência e ajudarem o bróder aqui...

Com vocês, este que vos fala, o Homem sobre o Kaos:

Yan Kaô e a Construção!!

23 comentários:

Anônimo disse...

Putz, que ironia! Santos é meu municipio vizinho, não fazia a menor idéia que vocês iam se apresentar por aqui...quem sabe na próxima, não é. Caramba, o show aqui do meu lado e eu não tinha a mínima idéia, vou perguntar a minha irmã se ela foi, já que aconteceu do lado da casa dela, praticamente.

Abraços!

Anônimo disse...

Pô, não sei o que aconteceu, não estava visualizando o post... Quando postei o seu recado é que ele apareceu, pelo menos prá mim... coisa estranha... Esse show, na verdade, foi num galpão que o camarada alugou, prá um monte de gente da música, tinha rock, pagode, axé... foi um negócio meio informal, acho que ele nem divulgou... mas lotou bem e todo mundo tocou só quarenta minutos... O que achou do som? tirando, claro, as mancadas básicas... preciso saber se coloco esse negócio prá frente ou não...

Anônimo disse...

Por acaso esse galpão era numa rua chamada Carvalho de Mendonça(perto do Canal 2)? Outro lugar onde costumam montar muito esse tipo de evento é no Sindicato dos Metalúrgicos, na Ana Costa (já fui em várias apresentações lá também, com muitas bandas novas). Se for o que estou pensando, a turma tem o hábito mesmo de sempre organizar reuniões assim, inclusive meu cunhado já se apresentou lá também com a banda dele. Putz, nesse dia eu saí de queixo caído, pois, justamente por ser de tom informal e o pessoal dispor de total liberdade para improvisar, os bateristas de cada banda resolveram fazer jam sessions (que maravilha, duelo das baquetas é uma das melhores coisas que já assisti). Um deles era o Maurício, amigão dele que toca no Ratos mas nesse dia estava com seu projeto alternativo, senão me engano...caralho, o cara toca muito, muito, muito, não teve uma pessoa que não saísse dali impressionada. Você vê né, às vezes a gente só conhece o trabalho de uma banda da pessoa, o qual de repente não a possibilita de mostrar sua capacidade 100%... por isso já notei que muitos entram nos projetos alternativos, para assim poderem demonstrar totalmente o que realmente queriam fazer, acho maravilhoso isso, todos vocês tem mais é que seguir em frente mesmo. Vou ouvir o cd mais tarde, pois ontem não deu pra fazer isso com calma.
Claro que posso divulgar para você, só queria te pedir para de repente alterar um pouco a posição das fotos, tudo bem? Você teria como me enviar as capinhas ampliadas, é que eu cliquei e elas não aumentaram.

Abraços e boa sorte!

Anônimo disse...

olha, Neide, quem arrumou tudo foi o Tato. Vou perguntar prá ele. Não lembro o nome da rua, mas se não me engano alguém falou alguma coisa dos metalúrgicos... a gente chegou, tocou e saiu fora, fomos comer até morrer depois. Olha, a gente precisa de eventos alternativos prá mostrar compositores e intépretese fora dos esquemões. Tem muita gente boa por aí, gente que poderia renovar a música e não só fazer fórmulas de repetição. Na verdade esse é meu trabalho solo, a maior parte das músicas são antigas, algumas devem ter uns dez, quinze anos, quando eu era moleque, mas, se não estiver enganado, elas até que soam modernas hoje. E é verdade, meu tranalho principal, o Kangoma, é bem diferente do Yan Kaô e a Construção. Alterar a posição das fotos??? como assim?? Acho que eu comi bola com as capinhas. Vou upar elas separadamente, ok?

Anônimo disse...

Quanto aos bateras, o Roberto Lerner ainda vai ser reconhecido se ele quiser. É inacreditável o que ele toca!!! Seu samba é uma verdadeira quebradeira dos infernos. Está difícil prá ele tocar comigo hoje em dia e complicou prá arrumar outro batera com a pegada dele. Há uma cena no show em que tocamos juntos, duas bateras e não encontro outro cara com a mesma afinidade. Qualidade é foda!!

Anônimo disse...

Nossa Yan, o batera da última faixa era o Lerner? Escuta, porque ele não vai continuar na banda, está com outros projetos? Mesmo com o áudio meio ruinzinho (pelas condições que você explicou no texto)dá pra perceber que ele é muito bom mesmo...Adorei, o instrumental de vocês é muito bom!! Sério mesmo, não estou falando só pelo nosso coleguismo não, eu realmente gostei muito!!
Você tem mais é que seguir em frente com este projeto! Apesar que eu entendo, pra nós que não estamos envolvidos com todos os detalhes técnicos falar é fácil...Mas puxa, de coração, eu torço muito pra que vocês levem em frente!! Até amanhã eu monto o post pro Portfolio e pro Lagrima, é que hoje estou com uns 300 e-mails pra ver com calma ainda.
Estou montando um post monstro sobre um outro filme que curto muito, o Laranja Mecânica, e na sequência pretendo postar um trecho das cartas da Pagu e também uns quadrinhos do Batman feitos pelo Neil Gailman e Simon Bisley...quero adicionar também algo sobre o Ozualdo Candeias, caralho acho o cara super injustiçado, simplesmente não divulgam sua obra no cinema, eu mesma sou louca pra ver aquele filme "Meu nome é Tonho" e não consigo achar em lugar algum, um amigo do teatro me disse que temos que ficar ligados nas Mostras, mas porra, porque não lançam em dvd também...como você vê, eu estou com bastante material pra atualizar, é que ultimamente eu não estou dando conta de verificar todos os e-mails, o pessoal lá do grupo de Xamanismo envia muitos textos bons e eu fico doidinha pra tentar acompanhar tudo. Acho que você ia gostar do conteúdo, quem sabe um dia aí você também não se cadastra pra receber os informativos...Eu lembro sempre de você e do meu amigo Marcelo quando recebo os textos do Reginaldo Prandi. Ele escreve poesias, você já viu o texto do Mishima que está lá no Porfolio? Então é de sua autoria...Se quiser conhecer seus trabalhos, vá no link "Ou o pensamento contínuo", que está na seção Elos lá do Portfolio. Apesar que ele também tem outro blog, o "Teatro Fantasma", o link também está lá no Portfolio.

Beijos amigo, desejo tudo de melhor pra sua vida e seus projetos, no que eu puder ajudar conte sempre comigo.

Anônimo disse...

Cacete, Yan!! Já te vi tocar uma vez, percussão e bateria quando você dava aula aqui em São José e tocava no Fumaça!! Você é foda, toca muito, mas ouvindo esse tal de Lerner, caralho!!! Onde arrumou esse cara, mano? E porque ele não aparece mais no meio musical? Um cara desse não pode ficar perdido por aí, velho!! Um abraço do Marcão!!

Anônimo disse...

WHAT THE FUCKING DRUMMER, YAN??? HERE THE BEST!! LERNER FOREVER!!

Anônimo disse...

Neide, o Roberto meio que cansou de ensaiar. Um cara bom que nem ele tem todo direito a certas "opiniões de baixa tempratura". Tenho de respeitar, ele não está errado. Mas tendo apresentação ele diz que vai sim... Olha, você com seu amor pelo cinema e pelos quadrinhos (uma paixão que estava quase esquecida por mim) está quase me convencendo a fazer um blogue só de trilhas sonoras... Mas falta tempo... Obrigado mesmo pelas considerações, Neide... não vou parar não... quem escreve poesias, o Prandi?? Não sabia. Ele é uma autoridade na macumba... quanto ao grupo de xamanismo, eu gostaria de receber sim, como faz? Tudo a ver com a "Banda" me interessa, sempre, que adoro a religião brasileira!! Pode me falar mais daquele ritual espanhol de tambores do seu blogue? pensei em colocar um post sobre isso aqui... beijos, Neide, valeu!!

Anônimo disse...

Marcão, mano velho, que bom que você gostou! O Roberto é bom mesmo, mas tá ocupado agora. e aí, ainda está em RP?

Anônimo disse...

Steve, Roberto Lerner is one must Powerfull drummer of Brazil... thanks for your visit!!

Anônimo disse...

Sobre os tambores de Calanda:

Leyenda y antecedentes históricos

No hay estudios históricos rigurosos sobre el origen del uso de los tambores en la Semana Santa de Calanda. La utilización del tambor como instrumento de celebraciones populares se relata que comenzó allá por la primavera de 1127, cuando sirvió para avisar a la población de una inminente invasión árabe. Esta tradición volvió a resurgir en 1640 como acción de gracias por lo que se ha dado en llamar el milagro de Calanda, restitución de una pierna previamente amputada a un vecino de Calanda, por intercesión de la Virgen. Luis Buñuel, en su libro de memorias titulado Mi último suspiro, escribe que el origen de los tambores hay que situarlo a finales del siglo XVIII. Mosén Vicente Allanegui, sacerdote calandino, afirma en el manuscrito de la Historia de Calanda que en 1856 se tocaba el tambor. Precisamente, este sacerdote organizó muchos de los ritos y costumbres que se celebran hoy en día, fundó la Cofradía de La Dolorosa, dio a la percusión un significado religioso y compuso el redoble de la marcha palillera, el más bonito y peculiar de Calanda.

"Romper la hora"

Cuando el reloj de la Torre del Pilar inicie la cuenta de las 12, en la mañana del Viernes Santo calandino, la hora quedará rota. El sonido de los redobles se convierte en un lenguaje expresivo. A la primera campanada de las doce del reloj de la iglesia, un estruendo enorme como de un gran trueno retumba en todo el pueblo con una fuerza aplastante. Todos los tambores redoblan a la vez. Una emoción indefinible que pronto se convierte en una especie de embriaguez, se apodera de los hombres. Pasan dos horas redoblando así y luego se forma una procesión, llamada El Pregón, que sale de la plaza principal y da la vuelta al pueblo. Va tanta gente que los últimos aún no han salido cuando los primeros ya llegan por el otro lado. En la procesión van soldados romanos con barba postiza (llamados putuntunes, palabra cuya pronunciación recuerda el ritmo del tambor), centuriones, un general romano y un personaje llamado Longinos, enfundado en una armadura, estos dos últimos se baten en duelo en un momento determinado de la procesión, haciendo los tambores un corro en torno a los dos contendientes. El general romano da media vuelta sobre sí mismo para indicar que está muerto, y entonces Longinos sella el sepulcro sobre el que debe velar. Hacia las cinco todo ha terminado, se observa entonces un momento de silencio y los tambores vuelven a sonar para no callar hasta el día siguiente al mediodía. Los redobles se rigen por cinco o seis ritmos diferentes. Cuando dos grupos que siguen ritmos distintos se encuentran al doblar una esquina, se paran frente a frente, y entonces se produce un auténtico duelo de ritmos que puede durar una hora o más. El grupo más débil asume entonces el ritmo del más fuerte. Los tambores, fenómeno asombroso, arrollador, cósmico, que roza el inconsciente colectivo, hace temblar el suelo bajo nuestros pies. Basta poner la mano en la pared de una casa para sentirla vibrar. La naturaleza sigue el ritmo de los tambores que se prolonga durante toda la noche. Si alguien se duerme arrullado por el fragor de los redobles, se despierta sobresaltado cuando éstos se alejan abandonándolo. Al amanecer, la membrana de los tambores se mancha de sangre: las manos sangran de tanto redoblar. A la primera campanada de las dos de la tarde, todos los tambores enmudecen hasta el año siguiente. Pero, incluso después de volver a la vida cotidiana, algunos vecinos de Calanda aún hablan a tirones, siguiendo el ritmo de los tambores dormidos.

Do livro Meu último suspiro, de Luis Buñuel.

Anônimo disse...

Nossa, que velocidade, obrigado!!

Anônimo disse...

Ainda em espanhol!!!

Anônimo disse...

Ah, as poesias que eu estava falando são do meu amigo Marcelo. Tem uma lá no Portfolio, "O SENHOR DO SOL".

Anônimo disse...

As gravuras também são facinhas de achar...qualquer dificuldade me fale, vou esperar você postar e clonar lá pro Portfolio,que eu também amo esse tema. Como meu ritmo de postagens anda meio tartaruguíneo e estou com trezentas idéias na fila pra postar, é melhor esperar você fazer e copiar...rss
Eu tenho como extra em um dvd aqui um documentário (está em francês, sem legendas para o português) sobre Calanda do início do século, que mostra o pessoal tocando e tudo...mas ainda não sei converter filmes...Senão eu convertia pra .avi, upava (como o pessoal costuma dizer) e depois você baixava. Vamos ver se aos pouquinhos eu aprendo a mexer com esta parte, vamos ver...

Anônimo disse...

Yan!!! Yan!! Você tem de crescer e aparecer com esse som, rapaz!! Muito bom!!

Anônimo disse...

Vou te falar viu, ficou surpreso, achei que seria um som, mais samba do qualquer outra coisa, mas já na primeira me desarmou rapaz, Yan o bagulho tá bom viu rsrs

Anônimo disse...

DIEGÃO PROGSHINE no meu blogue!! A HONRA DAS HONRAS!!! Pô, Diego, adoro samba, mas o pé no prog e no psicodélico nunca saiu, mano!! Que legal que gostou, você é uma das minhas maiores referências graças ao seu bom gosto sonoro! Muito obrigado!!

Anônimo disse...

Yan Kaô!!
Sem comentários!
Você e seus comparsas mandam muuuiiitttooo bem.
Evite abandonar ou adiar o desenvolvimento desse projeto.
Tudo bem, o baterista é foda!
Mas num tem que não é!! O baixo é animal, a guitarra, o teclado. Só fera. Me pareceu haver um "delayzinho" no acompanhamento aos 1 min da canção "Descanso". Bom, a equalização me pareceu boa (pôrra é ao vivo).
Pra mim, um som visceral.
Seu timbre de voz e interpretação estão à altura (é playback? hahaha).
Lamento ser tão pobre em cultura musical a ponto de não poder fazer um comentário mais pertinente à seriedade do trabalho de vocês.
Na minha ignorância, insisto: É SUCESSO. E não é pequeno, não.

É só gravar o CD.

(Estarei por aqui para pirateá-lo, hahaha).

Amplexos perplexos!!

Fui.

Anônimo disse...

Olha Delta, muito obrigado pelas considerações... sabe, que muitas vezes o melhor crítico é o ouvinte que não é músico, mas o que CURTE música. É quem nos dá o referencial do sentimento, enquanto músicos somos técnicos... Eu sempre costumo dizer que a técnica surpreende, mas a emoção identifica... sim, o pessoal é bom, mas provavelmente a nova Construção talvez conte só com o Américo e talvez com o Roberto, já estou recrutando outros trabalhadores... Espero que seus vatícínios se concretizem e façamos um sucesso mesmo que relativo. O cd está no forno (talvez sejam dois, caralho, eu tenho muita música parada!!) e foi por isso que dei a cara prá bater, mostrando o som mais cru mesmo... Tá tudo ali, o nariz meio saxofone pela sinusite e a gripe (sem playback, mermão, que eu grito mesmo!!), os erros pequenos e fundamentais de todo mundo... mas queria testar a força dessas músicas e chutar a bola, prá ver o que dá... De que delayzinho tá falando??? Erros?? Tem muito, eu sou muito chato e exigi muito dos bróders, pois a gente ensaiou só três vezez prá fazer o xôu. É que com exceção do Zigão, eu já tenho uma intimidade muito grande com o Tato, que tocou comigo no Jardim, o Américo, que tocou comigo na Heus e o Roberto que é meu companheiro no Kangoma...

Um abraço, e volte sempre, que vem aí meu grande amigo Naná Vasconcelos!!

Anônimo disse...

Falando nisso, cadê vc Yan? Tá sumido rapaz!

Anônimo disse...

I think, that is not present.