Música, literatura, poesia, idéias, arte, batera, percussão e porrada, se precisar!

"Como sabe que sou louca?", indagou Alice.
"Deve ser", disse o gato,
"ou não teria vindo aqui".
(Alice no País das Maravilhas)


terça-feira, 20 de julho de 2010

Mahalab no teatro Bella!

O GRANDE LABORATÓRIO DO PSICO-PROG!!! MAHALAB!
Sim, estávamos sem nos falar há cinco anos. Problemas no grupo em que tocamos juntos, o Kangoma (além da nossa personalidade), nos transformaram em dois animais ferozes que não podiam se encontrar sem que um dos dois saísse bem ferido.
Mas o tempo faz das suas: em meus trabalhos solo, por mais que estivessem junto comigo baixistas excelentes, nenhum deles conseguia entender minhas propostas e ter um linque de afinidades musicais como eu conseguia com o Maurício. Entendíamos o som da mesma forma e quando tocávamos, somávamos nossas influências de tal maneira que tudo parecia telepático. Era só nos olharmos que o som já estava pronto, que tudo se encaixava. Tínhamos a mesma escola (da música brasileira e principalmente da música progressiva e do psicodelismo) de influências. E lá, nos primórdios, embora não tivéssemos nos encontrado, participamos das mesmas bandas, em coincidências alucinantes.
Certa noite sonhei que estava num ringue com ele e em vez de boxe, iríamos tocar juntos e resolver nossa antiga pendência. Não sei porque, e nem sei como, mas no dia seguinte, o Maurício me manda um linque com músicas do King Crimson, uma de nossas grandes influências. Respondi como se nada tivesse acontecido e voltamos a nos conversar. Depois de uma troca esfuziante de emails bombásticos de desculpas mútuas, reconhecimento e viadagem, ele me relata que estava sem baterista para seu grupo o Mahalab e pergunta se não conhece nenhum batera para ajudá-lo. Sem pensar - não queria pensar - me ofereci e a mágica voltou.
O Mahalab é um grupo que conta com uma formaçào inusitada - apenas baixo, bateria (e percussão) e voz. Talvez influenciado pelo Kangoma que possuía uma formação semelhante, mas cujas composições são orientadas pela música progressiva, pelo psicodelismo e pelo experimental, além de mensagens positivas nas letras, coisa que faz muita falta hoje em dia. Maurício é um dos melhores e mais criativos baixistas e compositor que já vi e Jamila é dona de uma voz poderosa, que ainda vai ser conhecida por esse mundão de meu Deus. Espero estar a altura...
Não sei no que vai dar, mas está sendo muito bom tocar com eles, uma espécie de releitura musical e de influências que está sendo muito produtiva e positiva prá mim. Vamos ver no que vai dar.
Pela amizade que venceu, prá mim já deu mais do que certo...


Chamando o povo prá cantar!


Maurício endoidando!

Yan Kaô se recusando a tirar o cisco do olho da Jamila.

Momentos de um azul confortável.

A virada mortal!

Confortavelmente anuviada.

O céu é vermelho.

Sim, senhores, eu envelheci!

Maurício Rockstar!

Jamila Maya, por Debret!

Momento de groove absurdo 1.


Momento de groove absurdo 2.


Meu Setup Exterminador do Futuro: metade acústico, metade, eletrônico.

Abertura do Xôu: Jamila de deusa indiana e a viagem começa!
Confira abaixo, alguns vídeos desta apresentação! E nos escreva, elogie, critique e meta o pau! Nós devolvemos com a mesma moeda!





Video dois



Vídeo tres














6 comentários:

Cristiane Stoppiglia Kissy! disse...

DO CARALHO!
hihi! hi! hihi!
Beijos nos Mahalábs! Sucesso!

Zuza batera disse...

Puta que los pariu!! Que levada é essa na música Erthling, Yan???? Vá se foder, velho!! É de quebrar o braço!! Como consegue segurar o bit com tanta nota e swingando?? FODAÇA!!! Muito bom o grupo!

Ana Cristina disse...

O show foi ótimo, mas eu gostei mesmo das fotos!!! hahahaha
Bjs

Zeca ES disse...

Que batera filho da puta!! Bom prã caralho o grupo fodafodafoda

vlu

Anônimo disse...

CARALHO!!! PUTA SOM LOKO!

Yan Kaô (Obashanan) disse...

Com todos esses elogios expressados por tantos palavrões, o que podemos dizer?? Obrigado, meus amigos!!